(início tem cara de domingo
céu cinza, algum frio
dores de parto
sensação de alegria)
esfregar o nada para sair qualquer coisa
depois a coisa anda sozinha
e desanda
desandar é o que realmente importa
desprender-se, desapegar-se, desfazer-se
romper as trilhas
desconstruir os caminhos
entre um fio e outro
ser fio-fragmento da teia
entre as fronteiras
no entre da própria coisa
estilhaçar-se
propor fagulhas, cacos, ruídos
desterritorializar os laços
transeunte dos próprios passos
a andarilha
7 comentários:
Vládia,
Desencaminhas as próprias palavras, que se perdem entre si e chegam à localidade que há em ti. Esta é a verdadeira viagem,vaguear de um lado para o outro, colhendo os dias e as horas, a par e passo.
Parabéns pelo novo espaço e muito sucesso.
1 Bj*
Luísa
mais um espaço seu...
já está nos favoritos!
beijos
Lindo descaminho. Todo desvirtuamento possível.
Oi Vládia,
adorei este desfazer-se... Inclusive, estou defendendo minha mono hoje...
grande beijo
luísa, paulo, mônica e eduardo...
que bom vocês estarem gostando! eu também amei criar esse espaço e a cada dia eu o modifico mais um pouco.
bjus!
Tambêm sou andarilho, poeta, borboleta!
Vou de poema em poema, espanejando o pó das minhas asas...
O pó de minhas flores-versos-palavras... Na verdade crendo serem sementes, desejando que flutifiquem...
Estou aqui nestes descaminhos...
Gostaria que desse um pulinho em minha página de poesias, o ninho onde dormitam as minhas palavras e signos:
www.sacpaixao.net
www.casadoescritor.com
E por favor deixe lá as suas impressões sobre os meus descaminhos poéticos, ok?
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